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  • Foto do escritor: Ana Gonçalves
    Ana Gonçalves
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A vacinação contra a COVID-19 iniciou em janeiro no Brasil, dessa forma, inúmeras dúvidas surgiram na população, uma vez que a doença ainda é nova e sua vacina é de caráter urgente.


CORONAVAC: A vacina foi feita na China pela SINOVAC com o vírus inativado, o vírus é cultivado e multiplicado numa cultura de células e posteriormente é inativado por meio de calor ou produto químico. Após a aplicação da vacina, o corpo começa a criar os anticorpos para a doença.

Os vírus inativados são capturados pelas células da resposta imune, ativam os linfócitos, os linfócitos produzem anticorpos que se ligam aos vírus para impedir que eles infectem nossas células, o que causaria a doença. A pessoa vacinada possui 50,38% menos risco de adoecer, se for contaminada, possui 100% de eficácia para não ser grave e 78% para prevenir casos leves.

No Brasil, foi feita a parceria com o Instituto Butantan, aprovada da forma emergencial pela Anvisa, iniciando a vacinação em janeiro de 2021.




ASTRAZENECA: A vacina foi feita no Reino Unido pela Universidade de Oxford com vetor viral não replicante, é uma versão mais fraca do vírus da gripe comum contendo proteínas do material genético do Sars-Cov-2. Após a aplicação da vacina o adenovírus invade algumas células do corpo, essas células produzem a o proteína Spike, consequentemente o sistema imune o reconhece como corpo estranho e produz anticorpos e células T, protegendo contra a COVID-19. Sua eficácia é de 76% contra infecções sintomáticas por coronavírus, sendo de 100% contra casos graves. No Brasil a Fiocruz ficou responsável pela produção da vacina, recebendo o material no início de fevereiro de 2021.

PFIZER: A vacina é baseada em mRNA, onde é usado o RNA mensageiro sintético para auxiliar o organismo a desenvolver anticorpos após ser vacinado, o mRNA mimetiza a proteína spike auxiliando na invasão de células humanas, sendo uma cópia capaz de desencadear uma reação das células no sistema imune, deixando ao indivíduo imune. No Brasil, em março de 2021 a pfizer assinou com o governo federal um contrato para entrada de doses. Segundo a fabricante, após a terceira fase de teste chegou-se a conclusão de que a vacina possui 95% de eficácia contra o novo coronavírus.

MODERNA: A vacina moderna utiliza a mesma tecnologia da Pfizer, onde o mRNA mimetiza a proteína spike específica do Sars-Cov-2, desencadeando uma reação das células do sistema imunológica e deixando o indivíduo imune. Sua eficácia contra a doença é de 94,1%. Não foi feito teste no Brasil e não possui acordo farmacêutico no país, já sendo utilizada na União Europeia e no Estados Unidos.




SPUTNIK: A vacina usa a tecnologia de vetor viral, onde o adenovírus leva o RNA, material genético, para o nosso corpo, porém ele é modificado e não causa a doença no organismo. Após vacinado, o adenovírus entra nas células e estimula a produção dessa proteína, aciona o sistema imunológico, posteriormente aciona as células de defesa e combate o Sars-Cov-2. A vacina é feita em duas doses, cada dose é utilizada um adenovírus, o que serve para reforçar a resposta imunológica. Sua eficácia é de 91,6%, no Brasil ainda não foi testada ou utilizada até o momento, em março de 2021 foi solicitado o uso emergencial pela Anvisa.



JANSSEN: A vacina é baseada em vetores de adenovírus, utilizando o vírus modificado que causariam a gripo comum, mas que quando são modificados para a vacina não são capazes de se replicar ou causar a doença. Também é colocado no adenovírus um pedaço da proteína "S", presente nas espículas responsáveis pela ligação do vírus às células do corpo humano. Após a vacinação, o corpo inicia a produção de anticorpos para aquele invasor, criando defesa contra o novo coronavírus. Em março mostrou que a eficácia é de 87%. No Brasil foi realizado testes em voluntários na fase 3, em março o governo assinou o contrato de compra de doses, mas ainda sem resposta para a data de entrega.


Cada vacina atua de uma forma específica para combater o novo coronavírus, mas todas possuem o mesmo objetivo: Imunizar a população contra o Sars-Cov-2. O mundo todo está disposto a investir e imunizar sua população, sendo uma das únicas formas de parar a pandemia e evolução de casos. Vale lembrar que a imunidade não é criada imediatamente após a vacina, e que, mesmo após a criação dos anticorpos, os indivíduos devem permanecer evitando aglomerações, utilizar máscara, higienizar as mãos e todas a medidas preventivas cabíveis para não disseminar a doença.

 
 
 
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    Ana Gonçalves
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Atualizado: 8 de abr. de 2021









O movimento Anti vacina não é algo novo no Brasil e no mundo, sendo considerado um risco a saúde global. O risco é tão algo quanto doenças causadas por vírus, pois pode reverter toda a evolução e progresso obtido através da vacinação. O Brasil era um país referência para vacinação, mas segundo o Ministério da Saúde, em 2019 o país não atingiu meta pela primeira vez desde 1994 em nenhuma das vacinas ofertadas pelo SUS.

O covid 19 é algo novo para o mundo todo, sendo visível a preocupação da população quando a doença e sua prevenção. A situação política atual possui grande influência para essa preocupação, uma vez que representantes de alto escalão do país promovem discursos sem base científica para a população, sendo referência para boa parte do país. A partir do momento que uma figura importante do país acredita que sua opinião vale mais do que pesquisas científicas, inúmeras informações falsas passam a circular nas redes sociais para convencer a população de que a oposição está errada, sabendo que muitos leigos irão acreditar em qualquer informação sem referência encaminhada pelo whatsapp, por exemplo.

Como exposto nas imagens acima, falsas informações absurdas são repassadas, influenciando a população a se recusar tomar a vacina. A falta de informação é tão grande que uma brincadeira de mal gosto do presidente virou piada internacional. A vontade de difamar a vacina, insinuando que não sabiam do que ela era feita, foi dito que poderia "virar jacaré" o indivíduo que fosse vacinado, causando medo a população com grau de instrução menor. Através desses exemplos, cabe a nós estudantes, profissionais da saúde e pessoas com conhecimento combater as fake news, encaminhar notícias verdadeiras, artigos e estudos para a população compreender como é feita uma vacina, como ela age, para que serve e sua importância no combate ao novo coronavírus.

 
 
 
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    Ana Gonçalves
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Atualizado: 8 de abr. de 2021


As vacinas são a melhor forma de prevenção para infecções contra um vírus ou bactéria. Ela é feita com o vírus/bactéria sempre em sua forma atenuada ou inativada, ela se passe pelo agente agressor, dessa forma, estimula o sistema imune a produzir anticorpos, seu organismo fica com a defesa pronta para quando você for contaminado, evitando de causar uma doença ou infecção.

No Brasil temos dezenove vacinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde, sendo que cada uma deve ser tomada em uma fase da vida.

Na infância deve ser aplicada:

-BCG: em dose única para prevenção da tuberculosa ,meningite tuberculosa e a tuberculosa e a tuberculose miliar. A vacina não possui eficácia de 100% na prevenção da TB, mas previne as formas graves da doença. No Brasil, em 2020, houve um aumento na incidência de tuberculose pulmonar, mas são raras a forma grave da doença.

-Hepatite-B :deve ser tomada a primeira dose ao nascer, preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida, a 2° dose com 30 dias, 3° dose com 6 meses. É uma doença viral infecciosa, transmitida por secreção do doente, seja no sangue, fecal, da mãe para o filho na gestação ou durante o parto, é considerada uma IST, a melhor prevenção continua sendo a vacina.

-Pentavalente: deve ser tomada em três doses, atuando contra difteria, causa pela bactéria Corynebacterium diphtheriae; tétano, uma infecção aguda e grave causada pela toxina do bacilo tetânico Cloristridium tetani ; coqueluche, doença infecciosa contagiosa causada pela bactéria Bordanella pertussis; hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B.

-Poliomelite VIP inativada: contra poliomielite, uma doença viral altamente contagiosa, podendo levar a paralisia, a transmissão é feita pelo contato direto com fezes ou secreções eliminadas pelo doente.

-Pneumocócica10 valente: em três doses, contra pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas por 10 pneumococo. É uma vacina inativada composta por dez sorotipos de Streptococcus pneumoniae.

-VRH Vacina contra o rotavírus humano em duas doses. O rotavírus causa diarreia grave, frequentemente acompanhada de febre e vômitos. A vacina é constituída por vírus vivos atenuados, prevenindo gastroenterites graves.

-Meningocócica C: em três doses contra Doença invasiva causa pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C;

-Febre amarela: é uma vacina em dose única, sendo recomendado tomar caso não se recorde se tomou ou em perca da carteirinha de vacinação. É uma vacina feita com o vírus vivo atenuado.

- Poliomelite VOP atenuada:

-DTP : é uma vacina inativada, composta por toxoides diftérico e tetânico e componentes da cápsula da bactéria da coqueluche, atuando contra difteria, tétano e coqueluche, sendo realizada em 5 doses.

-SCR: É uma vacina atenuada para o sarampo, rubéola e caxumba, sendo aplicada em duas doses.

-SCRV: É uma vacina atenuada, contendo vírus vivos enfraquecidos do sarampo, rubéola, caxumba e varicela, sua indicação é para crianças menores de 12 anos em substituição a SCR e varicela.

-Tríplice viral: em dose única contra sarampo, caxumba e rubéola;

-Hepatite A: em dose única, a Tetra viral em dose única contra sarampo, rubéola, caxumba e catapora e a varicela atenuada.

-Varicela: é uma vacina atenuada com vírus vivo enfraquecido, prevenindo a catapora, uma das doenças mais comuns na infância, devendo ser aplicada em dose única.


Na adolescência deve ser tomada a HPV em duas doses contra o papiloma;

dependendo da situação vacinal anterior, deverá tomar a meningocócica, Hepatite B, Febre Amarela, Dupla adulto a cada 10 anos e Tríplice Viral.

Conforme a situação do indivíduo, na fase adulta deve tomar a Hepatite B, Febre Amarela, Tríplice Vira, dupla adulto e pneumocócica.


A melhor forma de prevenção para determinadas doenças é a vacina. Após uma breve análise das vacinas disponíveis no Sistema Unico de Saúde de nosso país, é visível a necessidade de vacinação e conscientização para a prevenção dessas doenças. Surtos de Febre amarela, por exemplo, se não tivesse, existiria inúmeros casos no país, assim como as outras doenças citadas acima. A população deve ter consciência da necessidade de manter as vacinas em dia, dessa forma, várias doenças são evitadas, melhorando a qualidade de vida do indivíduo, evitando mortes e agravos das doenças.


Referências:

https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-tetraviral-scr-v

https://hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/especialidades/centro-imunizacoes/Paginas/vacina-varicela.aspx



 
 
 

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